Cauterizando a mente e o coração

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Às vezes me pego pensando o que eu tinha na cabeça quando resolvi fazer um blog. Passar as idéias pro papel não é uma coisa que acho fácil, principalmente almejando alcançar a todos que lerem meu texto. Não gosto de escrever só para mulheres, ou só para casadas, enfim, não gosto de enfatizar somente um ´público'. Mas como sou mulher e casada, a maioria das minhas inspirações parte desse princípio, daí fico matutando e quebrando a cabeça para conseguir abranger mais pessoas no mesmo assunto. Levo no mínimo uma hora para escrever uma postagem, e o meu maior desejo é que ela venha a acrescentar na vida daqueles que passam por aqui, senão seria somente perda do meu e do seu tempo. O tema de hoje começou devido a um debate que participei a respeito de esposas que reclamam que seus maridos não tomam a frente na direção da família. Muitas delas se sentem sobrecarregadas em suas jornadas duplas ou até triplas e vivem insatisfeitas ou até infelizes. Seus maridos, por sua vez, estão numa situação até certo ponto cômoda, porque elas fazem o que eles não fazem, inclusive até mais do que eles fariam numa situação inversa. É fato que cada integrante da família tem sua função principal (ver o blog do Bispo Renato Cardoso), mas para que tudo funcione, normalmente não basta apenas fazermos a nossa parte, mas também é importante não fazer a parte do outro. Se é função do marido sustentar a casa, a esposa deve deixar que ele faça isso. Mas aí entra um exercício de paciência e confiança em Deus que nem toda mulher tem fibra para aguentar. A maioria delas se deixa tomar pelos sentimentos, pela ansiedade ou pelo medo e, antes que o marido consiga resolver a situação, ela toma a frente e resolve, mas não sem antes deixar bem claro sua frustração diante do desempenho dele. E ficam ambos chateados, decepcionados e desapontados. Enquanto a ordem estiver invertida, o problema vai continuar. O que estende o problema é a teimosia, principalmente da mulher, que se justifica para si mesma e para Deus dizendo que foi obrigada a tomar uma atitude. Ou seja, não havia outra alternativa antes e não há outra alternativa agora. E mesmo diante de diversas orientações contrárias, a teimosia não lhe permite reconhecer o erro. E finalmente chego onde queria: a teimosia irracional, movida principalmente pela covardia, repete tanto a si mesma falsas verdades que chega a deixar a mente e o coração fechados para a voz de Deus, cauterizados para a voz da fé. Quando isso acontece, a consequência é o esfriamento espiritual e daí por diante a coisa só piora. Ninguém se perde de uma hora para outra, e uma coisinha pequena pode começar uma enorme "bola de neve". Por isso devemos sempre buscar melhorar em todas as áreas, nos pequenos detalhes, pois farão grande diferença no futuro. O que você hoje chama de teimosia pode vir a se revelar como falta de humildade, orgulho, rebeldia, enfim... Cuidado com as raposinhas!!! Elas entram pelas brechas pequenas...

"Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque
as nossas vinhas estão em flor". (Ct 2.15.)

Comments (2)

Olá!

Agradeço muito pela visita e pelo comentário de fé!

Desejo em triplo a você, querida.

Um abraço e vou favoritá-la igualmente.

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"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" 1 Cor 9:16

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